Curso programação Java
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Curso programação Java
Introdução à Java
Já se tornou clássica a idéia de que para aprender uma nova linguagem de programação não se deve ir direto à descrição sua formal. Ao invés disso, é melhor examinar cuidadosamente um pequeno programa escrito nessa linguagem, o mais simples possível, mas que permita "quebrar o gelo". Isso faz sentido pois, por exemplo, quando vamos aprender Inglês, ou outro idioma qualquer, não iniciamos com a leitura compenetrada de um livro de gramática, mas aprendemos algumas estruturas simples e procuramos exercitá-las, adiando o estudo rigoroso para quando estivermos suficientemente maduros. Ao compreender as diversas partes componentes do exemplo, já teremos dado um grande passo para podermos escrever qualquer programa.
Seguindo essa linha, apresentamos nosso primeiro programa, o clássico "Alô pessoal!". O objetivo deste programa é simplesmente escrever na tela a frase "Alô pessoal!". Vejamos como é o código fonte:
Que tal colocarmos a mão na massa e digitarmos esse programinha? Para isso, é recomendável utilizar um editor de texto simples como o Notepad ou Bloco de Notas do Windows. Se estiver no Unix, use preferencialmente o TextEdit ou o vi. O nome do arquivo deve ser exatamente igual ao nome que aparece após a palavra class na primeira linha do programa e dever ter .java como sufixo. Assim sendo, o nome deverá ser "AloPessoal.java". Cuidado para digitar corretamente as maiúsculas e minúsculas, pois a linguagem Java é sensível ao tipo de caixa das letras.
Compilando o código fonte
Para criar o código binário, chamamos o compilador Java através da linha de comando, do seguinte modo:
javac AloPessoal.java
Com isso, será criado um arquivo binário (desde que tudo corra bem) com mesmo nome do arquivo original, mas com sufixo .class no lugar de .java. No nosso caso, teríamos um arquivo AloPessoal.class. Entre as (muitas) coisas que poderiam dar errado nesse momento, o código fonte pode conter erros. Esse não deverá ser o caso, se tiver digitado o programa exatamente como aparece acima. Se, porém, o compilador emitir mensagens de erro, será preciso identificar as linhas que estão incorretas, corrigí-las no editor, e chamar o compilador novamente. As linhas que contém algum tipo de incorreção são listadas pelo compilador juntamente com seu número, facilitando sua localização no editor.
Executando o código
Para podermos executar o programa é necessário chamar o interpretador Java, pois, como vimos, os bytecodes foram feitos para rodar em uma Java Virtual Machine. Podemos fazê-lo do seguinte modo:
java [nome da classe]
onde [nome da classe] é o nome do arquivo sem o sufixo .class. Em nosso caso, este será AloPessoal. Ao executar o programa, ele deverá exibir na tela a frase:
Alo pessoal!
Se isto não ocorrer, volte atrás e verifique se o programa foi digitado exatamente como aparece na listagem acima.
Este é um programa muito simples. Porém, a boa compreensão das estruturas presentes nele deverá permitir a programação fluente em Java em pouco tempo.
Entendendo a estrutura do programa
Todo programa Java, deve conter ao menos uma declaração da forma
Vamos adiar um pouco a complicação sobre o que vem a ser uma classe, pois isso depende de alguns conceitos da programação orientada a objetos. Por hora, vamos apenas aceitar que todo programa Java deve conter ao menos uma classe, e que é dentro de uma classe que vão os dados e os procedimentos. Notemos ainda que todo programa Java (mas não as applets) deve ter uma classe dotada de um procedimento chamado main. Os procedimentos em Java são chamados métodos. Os métodos encerram um conjunto de declarações de dados e de comandos que são executados mediante a chamada do método por seu nome. Vamos estudar os métodos em detalhe mais adiante. O método main é o ponto onde se dá o início da execução do programa, isto é, um método chamado automaticamente pela JVM.
Voltando ao nosso programinha AloPessoal, o código a ser executado é
System.out.println("Alo pessoal!");
System.out.println é o nome de uma função que serve para escrever informações textuais na tela. Os dados a serem escritos, devem estar delimitados entre os parênteses "(" e ")". "Alo pessoal!" é uma frase. Em computação, uma palavra ou uma frase que tenha função literal é denominada string. Em Java, a representação de uma string constante se dá colocando os caracteres entre aspas, por exemplo: "Imagem", "Rio de Janeiro", "Brasília", etc, são strings constantes.
Note que existe um ; (ponto e vírgula) no final da linha, logo após o ")". Em Java, é obrigatório colocar um ponto e vírgula após cada comando. Isso porque um comando pode ser quebrado em múltiplas linhas, sendo necessário sinalizar de algum modo onde é que o comando termina.
Java é sensível ao tipo de caixa, isto é, distingue caixa alta (maiúsculo) da caixa baixa (minúsculo). Os programadores acostumados a linguagem C e C++ vão certamente sentir-se em casa; porém os programadores acostumados à linguagem PASCAL devem ficar mais atentos.
Mais exemplos
Podemos escrever "Alo pessoal!" escrevendo primeiro, "Alo " e depois, "pessoal!". Para isso, o programa deve ser alterado da seguinte forma:
Podemos concatenar dois ou mais strings usando o operador "+". Por exemplo,
"Alo " + "pessoal!"
é o mesmo que "Alo pessoal!". Para escrever um número, basta escrever [string]+n onde [string] é um string qualquer e n é um número. Por exemplo:
O valor é 29
Observemos que os comandos System.out.print e System.out.println escrevem uma informação de cada vez. Desta forma, precisamos usar "+" para unir "O valor e " com 29 para formar uma única string. No exemplo acima, nada impede que os dados sejam escritos em duas etapas: primeiro, "O valor e " e depois, 29. Neste caso, teríamos:
Usando variáveis
Uma variável é simplesmente um espaço vago, reservado e rotulado para armazenar dados. Toda variável tem um nome que a identifica univocamente e um valor, que corresponde à informação a ela atribuida. Por exemplo, int n; especifica que n é o nome de uma variável que pode armazenar um número inteiro como valor. Em geral, num contexto onde aparece o nome de uma variável ocorre a substituição por seu valor. O valor de uma variável pode mudar muitas vezes durante a execução de um programa, por meio de atribuições de valor.
Há diversos tipos de variáveis em Java, correspondendo aos vários tipos de dados aceitos. A discussão sobre esses tipos de dados será feita no próximo capítulo. Antes porém, vamos fazer um pequeno programa que declara uma variável interira, atribui a ela uma constante, e imprime seu valor na tela.
O sinal "=" é um operador, utilizado para atribuir um valor a uma variável. Por exemplo, n = 1; faz com que o valor 1 seja armazenado na variável n. Há também os operadores usuais de adição, subtração, multiplicação e divisão de números. Estes são representados pelos símbolos "+ ", "-", "*" e "/", respectivamente.
Ao executar o programa acima (claro, depois de compilá-lo), ele escreve
O valor numerico é 38
Introduzindo comentários no código
Um comentário é uma porção de texto que não tem função para o compilador Java, mas é útil ao leitor humano. Assim sendo, um comentário é identificado mas ignorado completamente pelo compilador Java. A utilidade dos comentários é óbvia: deve conter explicações sobre um particular desenvolvimento do código, permitindo ao leitor compreender claramente o que se deseja realizar.
Os comentários são introduzidos no código Java de duas formas distintas:
Colocado em qualquer parte do programa e delimitado entre "/*" e "*/".
Escrevendo "//" antes do comentário, que se estenderá até o final da linha.
Por exemplo, o código:
double é um tipo de dado que indica um número real de dupla precisão. Veja a tabela no início da próxima seção.
No próximo capítulo, vamos estudar detalhadamente os tipos de dados aceitos pela linguagem Java.
Veja mais: http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/
Tópico: Renanr
- Introduction to Java:
Fonte/Créditos: http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/introd.htmlIntrodução
Tendo sido originalmente concebida para o desenvolvimento de pequenos aplicativos e programas de controle de aparelhos eletrodomésticos e eletroeletrônicos, Java mostrou-se ideal para ser usada na rede Internet. O que a torna tão atraente é o fato de programas escritos em Java poderem ser executados virtualmente em qualquer plataforma, mas principalmente em Windows, Unix e Mac. Em meio a essa pluralidade, Java é um idioma comum, falado por todos. Isto significa que Java é ideal para expressar idéias em forma de programas universalmente aceitos. Soma-se a isso o fato de programas Java poderem ser embutidos em documentos HTML, podendo assim ser divulgados pela rede. Diferente da linguagem C, não é apenas o código fonte que pode ser compartilhado pela rede, mas o próprio código executável compilado, chamado bytecodes.
Em contraste com a letargia de documentos tradicionais, Java acrescenta a interatividade entre o usuário e o documento que está sendo consultado, tornando-o mais expressivo, agradável e surpreendente. Java é ideal para a elaboração de material educacional, pois permite ilustrar claramente os conceitos enquanto possibilita um ensino individualizado.
Um exemplo excelente para ilustrar a utilidade da Java no ensino de matemática é o livro eletrônico de geometria euclideana, Elementos de Euclides na qual, a ilustração da demonstração é iterativa graças à Aplet Java.
Java foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores da SUN Microsystems por volta de 1990, pouco antes da explosão da Internet. Essa linguagem possui estrutura muito semelhante à da linguagem C, da qual descende imediatamente. Java tem em comum com a linguagem C++ o fato de ser orientada a objetos e mantém com esta uma alto grau de semelhança. Esse paradigma de programação consiste de um grau a mais na abstração da programação, em comparação com a programação estruturada, e tem se mostrado extremamente útil na produção de programas cada vez mais sofisticados, em menor tempo e com maior qualidade. A programação orientada a objetos (OOP) é hoje universalmente adotada como padrão de mercado, e muitas linguagens tradicionais foram aperfeiçoadas para implementar esse paradigma, como C++, Object Pascal, etc.
Há uma certa curiosidade por detrás do nome dado a essa linguagem de programação. Java é o nome de uma ilha do Pacífico, onde se produz uma certa variedade de café homônimo. A inspiração bateu à equipe de desenvolvimento ao saborear esse café em uma lanchonete local. Deram-se conta de como era extremamente apreciado por profissionais da área de software (ao menos nos Estados Unidos), de modo que não foi menos justo fazer-lhe homenagem ao batizar uma nova linguagem de programação. Atualmente, o site JavaSoft mantém informações atualizadas sobre o desenvolvimento da linguagem Java e suas relações com o mercado, assim como utilitários e ferramentas disponíveis para serem baixados gratuitamente.
Como Java é executado
Um programa fonte escrito em linguagem Java é traduzido pelo compilador para os bytecodes, isto é, o código de máquina de um processador virtual, chamado Java Virtual Machine (JVM). A JVM é um programa capaz de interpretar os bytecodes produzidos pelo compilador, executando o programa cerca de 20 vezes mais lento do que C. Pode parecer ruim, mas é perfeitamente adequado para a maioria das aplicações. Com isto, um programa Java pode ser executado em qualquer plataforma, desde que esteja dotada de uma JVM. É o caso dos programas navegadores mais populares, como o Netscape Navigator e o Internet Explorer, que já vêm com uma JVM. A vantagem desta técnica é evidente: garantir uma maior portabilidade para os programas Java em código-fonte e compilados. Porém, as JVM tendem a ser programas extensos que consomem muitos recursos, restringindo assim o tamanho das aplicações escritas em Java.
Atualmente, já existem compiladores capazes de traduzir bytecodes para instruções de máquina nativas, como o Just In Time compiler (ou JIT), tornando os programas ainda mais rápidos. Este compilador requer uma versão específica para cada plataforma onde se pretende que o programa Java seja executado. Em contrapartida à maior velocidade de execução está também uma maior necessidade de memória, pois os bytecodes compilados, em geral, ficam três vezes maiores do que o original. Uma alternativa bem mais interessante, e talvez muito mais viável, é a implementação da JVM em hardware na forma de uma placa ou microchip. A primeira iniciativa neste sentido é da Sun Microelectronics, que está produzindo os chips picoJava ITM, microJavaTM e UltraJavaTM. Estes são capazes executar diretamente bytecodes, acelerando em milhares de vezes a velocidade de execução. Isto permitirá o desenvolvimento viável de aplicativos cada vez mais complexos, abrangentes e funcionais. Espera-se que estas soluções sejam brevemente empregadas na fabricação de telefones celulares, pagers, jogos, organizadores pessoais digitais, impressoras e eletrodomésticos de consumo, além aplicações mais sérias como estações de trabalho dotadas do sistema operacional JavaOSTM. Trata-se certamente do futuro das soluções para aplicações de rede.
Já se tornou clássica a idéia de que para aprender uma nova linguagem de programação não se deve ir direto à descrição sua formal. Ao invés disso, é melhor examinar cuidadosamente um pequeno programa escrito nessa linguagem, o mais simples possível, mas que permita "quebrar o gelo". Isso faz sentido pois, por exemplo, quando vamos aprender Inglês, ou outro idioma qualquer, não iniciamos com a leitura compenetrada de um livro de gramática, mas aprendemos algumas estruturas simples e procuramos exercitá-las, adiando o estudo rigoroso para quando estivermos suficientemente maduros. Ao compreender as diversas partes componentes do exemplo, já teremos dado um grande passo para podermos escrever qualquer programa.
Seguindo essa linha, apresentamos nosso primeiro programa, o clássico "Alô pessoal!". O objetivo deste programa é simplesmente escrever na tela a frase "Alô pessoal!". Vejamos como é o código fonte:
- Código:
public class AloPessoal {
public static void main(String args[]) {
System.out.println("Alo pessoal!");
}
}
Que tal colocarmos a mão na massa e digitarmos esse programinha? Para isso, é recomendável utilizar um editor de texto simples como o Notepad ou Bloco de Notas do Windows. Se estiver no Unix, use preferencialmente o TextEdit ou o vi. O nome do arquivo deve ser exatamente igual ao nome que aparece após a palavra class na primeira linha do programa e dever ter .java como sufixo. Assim sendo, o nome deverá ser "AloPessoal.java". Cuidado para digitar corretamente as maiúsculas e minúsculas, pois a linguagem Java é sensível ao tipo de caixa das letras.
Compilando o código fonte
Para criar o código binário, chamamos o compilador Java através da linha de comando, do seguinte modo:
javac AloPessoal.java
Com isso, será criado um arquivo binário (desde que tudo corra bem) com mesmo nome do arquivo original, mas com sufixo .class no lugar de .java. No nosso caso, teríamos um arquivo AloPessoal.class. Entre as (muitas) coisas que poderiam dar errado nesse momento, o código fonte pode conter erros. Esse não deverá ser o caso, se tiver digitado o programa exatamente como aparece acima. Se, porém, o compilador emitir mensagens de erro, será preciso identificar as linhas que estão incorretas, corrigí-las no editor, e chamar o compilador novamente. As linhas que contém algum tipo de incorreção são listadas pelo compilador juntamente com seu número, facilitando sua localização no editor.
Executando o código
Para podermos executar o programa é necessário chamar o interpretador Java, pois, como vimos, os bytecodes foram feitos para rodar em uma Java Virtual Machine. Podemos fazê-lo do seguinte modo:
java [nome da classe]
onde [nome da classe] é o nome do arquivo sem o sufixo .class. Em nosso caso, este será AloPessoal. Ao executar o programa, ele deverá exibir na tela a frase:
Alo pessoal!
Se isto não ocorrer, volte atrás e verifique se o programa foi digitado exatamente como aparece na listagem acima.
Este é um programa muito simples. Porém, a boa compreensão das estruturas presentes nele deverá permitir a programação fluente em Java em pouco tempo.
Entendendo a estrutura do programa
Todo programa Java, deve conter ao menos uma declaração da forma
- Código:
public class [nome] {
public static void main(String args[]) {
...
}
}
Vamos adiar um pouco a complicação sobre o que vem a ser uma classe, pois isso depende de alguns conceitos da programação orientada a objetos. Por hora, vamos apenas aceitar que todo programa Java deve conter ao menos uma classe, e que é dentro de uma classe que vão os dados e os procedimentos. Notemos ainda que todo programa Java (mas não as applets) deve ter uma classe dotada de um procedimento chamado main. Os procedimentos em Java são chamados métodos. Os métodos encerram um conjunto de declarações de dados e de comandos que são executados mediante a chamada do método por seu nome. Vamos estudar os métodos em detalhe mais adiante. O método main é o ponto onde se dá o início da execução do programa, isto é, um método chamado automaticamente pela JVM.
Voltando ao nosso programinha AloPessoal, o código a ser executado é
System.out.println("Alo pessoal!");
System.out.println é o nome de uma função que serve para escrever informações textuais na tela. Os dados a serem escritos, devem estar delimitados entre os parênteses "(" e ")". "Alo pessoal!" é uma frase. Em computação, uma palavra ou uma frase que tenha função literal é denominada string. Em Java, a representação de uma string constante se dá colocando os caracteres entre aspas, por exemplo: "Imagem", "Rio de Janeiro", "Brasília", etc, são strings constantes.
Note que existe um ; (ponto e vírgula) no final da linha, logo após o ")". Em Java, é obrigatório colocar um ponto e vírgula após cada comando. Isso porque um comando pode ser quebrado em múltiplas linhas, sendo necessário sinalizar de algum modo onde é que o comando termina.
Java é sensível ao tipo de caixa, isto é, distingue caixa alta (maiúsculo) da caixa baixa (minúsculo). Os programadores acostumados a linguagem C e C++ vão certamente sentir-se em casa; porém os programadores acostumados à linguagem PASCAL devem ficar mais atentos.
Mais exemplos
Podemos escrever "Alo pessoal!" escrevendo primeiro, "Alo " e depois, "pessoal!". Para isso, o programa deve ser alterado da seguinte forma:
- Código:
public class Alo {
public static void main(String args[]) {
System.out.print("Alo ");
System.out.println("pessoal!");
}
}
Podemos concatenar dois ou mais strings usando o operador "+". Por exemplo,
"Alo " + "pessoal!"
é o mesmo que "Alo pessoal!". Para escrever um número, basta escrever [string]+n onde [string] é um string qualquer e n é um número. Por exemplo:
- Código:
public class Numero {
public static void main(String args[]) {
System.out.println("O valor é " + 29);
}
}
O valor é 29
Observemos que os comandos System.out.print e System.out.println escrevem uma informação de cada vez. Desta forma, precisamos usar "+" para unir "O valor e " com 29 para formar uma única string. No exemplo acima, nada impede que os dados sejam escritos em duas etapas: primeiro, "O valor e " e depois, 29. Neste caso, teríamos:
- Código:
public class Numero {
public static void main(String args[]) {
System.out.print("O valor e ");
System.out.println(29);
}
}
Usando variáveis
Uma variável é simplesmente um espaço vago, reservado e rotulado para armazenar dados. Toda variável tem um nome que a identifica univocamente e um valor, que corresponde à informação a ela atribuida. Por exemplo, int n; especifica que n é o nome de uma variável que pode armazenar um número inteiro como valor. Em geral, num contexto onde aparece o nome de uma variável ocorre a substituição por seu valor. O valor de uma variável pode mudar muitas vezes durante a execução de um programa, por meio de atribuições de valor.
Há diversos tipos de variáveis em Java, correspondendo aos vários tipos de dados aceitos. A discussão sobre esses tipos de dados será feita no próximo capítulo. Antes porém, vamos fazer um pequeno programa que declara uma variável interira, atribui a ela uma constante, e imprime seu valor na tela.
- Código:
public class Numero {
public static void main(String args[]) {
int n;
n = 17+21;
System.out.println("O valor numérico é " + n);
}
}
O sinal "=" é um operador, utilizado para atribuir um valor a uma variável. Por exemplo, n = 1; faz com que o valor 1 seja armazenado na variável n. Há também os operadores usuais de adição, subtração, multiplicação e divisão de números. Estes são representados pelos símbolos "+ ", "-", "*" e "/", respectivamente.
Ao executar o programa acima (claro, depois de compilá-lo), ele escreve
O valor numerico é 38
Introduzindo comentários no código
Um comentário é uma porção de texto que não tem função para o compilador Java, mas é útil ao leitor humano. Assim sendo, um comentário é identificado mas ignorado completamente pelo compilador Java. A utilidade dos comentários é óbvia: deve conter explicações sobre um particular desenvolvimento do código, permitindo ao leitor compreender claramente o que se deseja realizar.
Os comentários são introduzidos no código Java de duas formas distintas:
Colocado em qualquer parte do programa e delimitado entre "/*" e "*/".
Escrevendo "//" antes do comentário, que se estenderá até o final da linha.
Por exemplo, o código:
- Código:
//
// Este é um exemplo de como somar dois numeros
//
public class Numero {
public static void main(String args[]) { /* Método principal */
double x,y; // estes sao numeros reais de dupla precisao
// System.out.print("x = 2.0"); /* inicializando o "x" */
x = 2;
y = 3.0; /* iniciando o y, e fazendo y = y+x; */ y = y + x;
// escrevendo a soma
System.out.println("x+y = " + (x+y));
}
} /* fim de Numero */
- Código:
public class Numero {
public static void main(String args[]) {
double x,y;
x = 2;
y = 3.0; y = y + x;
System.out.println("x+y = " + (x+y));
}
}
double é um tipo de dado que indica um número real de dupla precisão. Veja a tabela no início da próxima seção.
No próximo capítulo, vamos estudar detalhadamente os tipos de dados aceitos pela linguagem Java.
Veja mais: http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/
Tópico: Renanr
RenanR- Membro Veterano
- Mensagens : 1048
Re: Curso programação Java
Excelente, parabéns por compartilhar seu conhecimento com o pessoal maker! +1
Raiden- Membro Veterano
- Mensagens : 906
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