Aurora Online, história beta.

Capítulo 1, Reino de Aurora.

Reino de Aurora, 40 anos após a Guerra que fez com que o mundo entrasse em um estado de auto destruição pela falta de equilíbrio entre o Bem e o Mal. A terra estava em uma constante união dos seres vivos, excluindo os seres das trevas dessa aliança, de uma forma qual Aurora e seus vizinhos pudessem combater as entidades maléficas e proteger o mundo qual todos haviam herdados de seus antepassados, e dessa vez, com um contrato de paz continental e mundial. A Rainha, que outrora foi a princesa cujo praticamente deu início ao “fim” do mundo, era firme. Sua voz era a mais alta, e sua força era a mais impetuosa, seu coração do mais justo e sua beleza, mesmo em sua velhice, continuava estonteante. E tudo graças ao Deus que olhava por ela, ele a manteria jovem para que regesse a paz entre os homens, a paz entre os animais, e qualquer outra raça que pudesse caminhar a luz do dia.
Na nova era de Aurora, se reergueram novos guerreiros capazes de lutar a proteção, e como em toda profecia ondulada pelos grandes sábios do trono, Três guerreiros surgiriam para salvar o mundo dessa “Era Negra”.
O Palácio de Aurora já estava ruindo, as coisas sempre acabavam piorando e as alianças fortes, já não eram tão fortes, o tempo que passava, os longos dias e as tristes noites acabavam por ser cada vez mais difícil. Moradores comum abandonavam as cidades, fugiam para lugares seguros, montanhas, cavernas. Era o aconselhável pelos guardas do castelo, pelos guerreiros dos exércitos e pelos mercenários. Todo mundo devia fugir enquanto ainda restava tempo, se esconder. Poucos ficavam, entre esses poucos, um fanático por dinheiro, o Mercador Smelth, o ferreiro real, que criava as melhores armas feitas com magia para homens, Josh. A conselheira da Rainha, Rita.
Os que ficaram diziam confiantemente que o Reino de Aurora iria se levantar e defender o mundo, e que quando essa guerra acabar, estariam lá para ver os heróis e admira-los tão próximos que brilhariam feito ouro reluzindo ao Sol.
Sol que atualmente castigava os seres vivos com seu alto calor, era praticamente como se as forças do mal haviam aumentado grotescamente a força de qualquer coisa que se opunha aos seres vivos, é claro que o calor era bom e útil para diversas coisas, mas... Da forma como se encontrava, era escaldante e matador.
Nas batalhas atuais, alguns dos soldados se destacavam, se destacavam de forma exponencialmente alta. Um guerreiro, uma Maga, uma Arqueira e um rapaz alto que utilizava um enorme machado, se auto-intitulava um bárbaro.
E por suas fortes batalhas travadas e todas recebidas gloriosas vitórias os heróis foram chamados ao castelo, receberiam um prêmio e a troca ensinariam a novos candidatos seus truques de batalha e passariam algumas de suas habilidades aos mesmos. Mido, recebeu a Armadura de Galeon e a Espada de Mytril. Forjadas a montanha dos Elfos, era a armadura e espada com maior combinação para seu tipo de batalha. Kara, recebeu a jóia Merlniana, seu outro nome era a Gota de Deus, uma jóia tão rara que daria poder infinito a um mago poderoso. Mona, a pequena mona recebeu como prêmio um item qual ninguém sabia distinguir, não era um arco, não era uma armadura, e sim um trombone mágico de tamanho pequeno, basta assopra-lo e a ajuda virá de onde quer que ela esteja. Nenhum ser jamais havia ousado tocar tal item, e na história nada ainda estava certa sobre aquilo. E o mistério só aumentava quando um bracelete foi dado a ela, o bracelete era o símbolo do poder. Aquele bracelete havia pertencido a um herói de Aurora a séculos no passado, assim como ela, ele também utilizava de suas habilidades de arqueiro para proteger seu rei. O mais estranho foi o bárbaro, recebeu um medalhão de um dragão dourado, retirado do próprio pescoço da rainha, Jasan não sabia como descrever como se sentia ao sentir aquele gélido metal tocar-lhe sua pele, o bárbaro cheio de cicatrizes já não possuía mais cicatrizes, nem mesmo seu olho rasgado estava rasgado. Enxergava tão bem novamente que não conseguiria descrever como se sentia. Aquele dragão foi a primeira prova de amor do desrespeitoso Deus, que causou todo aquele alvoroço. E não foi tão ruim, já que o bárbaro adorou a recuperação, mas era por pouco tempo, feridas de até 6 meses seriam curadas, explicou a rainha com toda a sua delicadeza e gentileza, horas mais tarde, eles receberam um comunicado, um que dizia o que ela desejava que estes fizessem para seu reino, e não seria muito complicado. Na mensagem transmitida para cada um por mensageiros reais, possuíam as seguintes falas: "Agora vocês são condecorados com honras ao posto mais alto dos exércitos de Aurora, parabéns, foram promovidos a Generais de Guerra, e suas novas colocações são desde instruir novos membros e comandar batalhas contra os seres das trevas. Por favor, precisamos de guerreiros como vocês a frente de nossas batalhas, para que mais uma vez o mal sucumba ante o bem. E que os justos, bons sobrevivam a essa triste tempo ruim", a mensagem dita após foi menos intimidadora e também extremamente motivadora, "Graças aos seus, parecem que as hordas de monstros estão se enfraquecendo, nos últimos meses poucos tem entrado em conflitos contra nós, e se isso estiver chegando ao seu fim, será um alívio de grande tamanho e ajuda para todos nós. Só espero que seja. Que a vida nos siga e proteja por onde quer que fomos, e que a paz e harmonia reine solene nesses dias escuros".
Realmente eram palavras aconchegantes e confortáveis, a segunda mensagem foi entregue a todos os lugares com população, através de mensageiros e através de lacrimas para os lugares mais distantes ou para os lugares que eram impossíveis mandar mensageiros. Enviavam através de Águias gigantescas que carregavam lacrimas e estes transmitiam a imagem de sua rainha com sua mensagem.
Depois da primeira semana dos novos generais, foram chamados novamente para a sala da Rainha, lá lhes foi explicado mais detalhadamente a suas funções. E também o que havia acontecido com os antigos instrutores e generais em todos detalhes foi uma enorme conversa, e para isso já estava completamente avisados sobre os acontecimentos e até sobre o que podia acontecer com si mesmos, e cientes disso se curvaram, e segundos após viraram as costas e caminharam para fora do castelo, para o acampamento onde a partir de agora estariam estabelecidos e vivendo.
Alguns meses se passaram e eles não paravam de acumular vitórias, o exército da aliança mundial não parava de aumentar, e junto a isso os seres vivos iam conquistando novamente seus territórios. Não importava qual adversidade por qual passavam, enfrentavam com sorte, conhecimento e força. Algumas vezes com mais sorte, outras com mais força. Apesar das comemorações por cada vitória, das comemorações por todo reino de Aurora e por todo o mundo, ninguém sabia o que realmente estava acontecendo, ninguém.
E por que não sabiam? Porque eles não lutavam contra mais de mil montros a mais de três meses e isso devia ser uma boa notícia, as lutas contra baixas quantidades não pararam, duraram um pouco mais de dois anos elas, e foi intitulada por todos como a Era de Ouro de Aurora.
A Era de Ouro embora parecesse promissora, foi apenas igual a qualquer outra era, teria seu fim. no final de seu terceiro ano, os Generais de Guerra lutavam bravamente e expandiam mais o território, diminuindo e muito a frequência de ataques dos maléficos e até suas quantidades, e a cada nova batalha, um novo alívio, e realmente, a Era de Ouro chegou ao seu fim no final do terceiro ano, quando toda a aliança concordou com um avanço até onde achassem monstros, foram enviados mais de dez mil soldados, sem contar os Quatro Grandes Generais. Mas... Quando tudo anda bem de mais, sempre desanda. E isso foi o que aconteceu, exatamente... Ao chegarem lá, não conseguiam se mover, não podiam fazer um único barulho, um barulho que alguém o fez e chamou a atenção, os exércitos eram grotescos em tamanho, aqueles monstros que haviam enfrentados até agora, não passavam de filhotes ou menores, os monstros até agora, não passavam de um pequeno, não, mínimo grupo de exploradores negros.
O que viram lá, era quase vinte vezes maior que o que tinham, e não poderiam atacar de jeito maneira mas não deu certo, enquanto recuavam, algo deu errado e o medo que exalavam acabou sendo percebido pelos diabólicos monstros.
Com muito esforço, poucos conseguiram se salvar e ver seus amigos, companheiros perecerem foi horrível, alguns se retiraram e desapareceram se esconderem atrás do reino de Aurora, do outro lado, onde os monstros ainda não haviam chegado. Mesmo o Trombone mágico de Mona, foi quase impossível escapar, e se não fosse aquele artefato, todos teriam sido aniquilados. Os reportes foram dos piores, e novamente, todos sentiam a desesperança... Será que as forças do bem sucumbiriam as forças do mal? Sim, era para esse caminho que tudo indicava. Poucos de todo o reino acreditavam na vitória milagrosa, milagres em Aurora era possível, já havia acontecido uma vez, e graças a isso alguns ainda possuíam expectativas na vitória, alguns imploravam a rainha que pedisse ajuda para seu Deus, mas a rainha não o fazia, não podia fazer. Se isso acontecesse mais mal iria cair sobre a terra, o desiquilíbrio entre tais forças poderia acabar quebrando o universo qual todos conheciam, e isso acabaria com toda a vida.
E então, apenas para piorar mais a situação, as pessoas começavam a ter doenças raras, de um dia para o outro acabavam morrer, apesar de que poucas pessoas sofriam por enfermidades, não era impossível aquilo se alastrar por todo o continente, ou quem sabe por todo o mundo. Até mesmos os animais passavam a adoecer, e se não fosse os rios e lagos acabavam por se apodrecerem, até mesmo o vasto oceano acabava por se escurecer e ter alguns de seus povoados mortos por isso, outros migravam para cidades como Aurora, Ruran ou Quamin. A aliança entre esses três grandes Reinos, que formavam um enorme triângulo ao continente, que também não era pequeno, era o local que continha mais refugiados, eles se escondiam entre as cidades, na esperança que nada ultrapassasse elas, as coisas mais bárbaras que encontravam eram lobos selvagens, leões, se sentiam de volta em seus mundos, de volta a normalidade.
Após a volta de todo o batalhão que sobrou, teve uma calmaria, não saiam das cidades, não conseguiam. Todos tremiam de medo, quase todos. A majestade de Aurora era sempre firme, acreditava que um milagre iria acontecer, já havia acontecido. Mas desta vez não seria providenciado por um Deus e sim por eles mesmos, os Quatro Generais não tinham mais tantos aprendizes como antes e passavam certo tormento para ensiná-los, ainda não haviam se esquecido da avassaladora e humilhante derrota que haviam sofridos. Eles tiravam parte do dia para descansar e superar, todos frequentavam as tavernas para poderem aliviar o peso de suas consciência por terem abandonados seus companheiros e fugido. Mesmo a poderosa magia de Aurora já estava começando a se esgotar, e utilizando um pouco da fonte final, mensageiros reais foram enviados para os quatro cantos do mundo. Wyverns portando Lacrimas menores também, espalhado por cada local povoado, um pedido triste com um resto final de magia. "Nós precisamos de vocês" proferiam os sábios do palácio de Aurora, utilizavam toda sua força para conseguir extrair das lacrimas magia o suficiente para alcançar todo o globo, e o faziam de forma tão fraca. "Mandamos essa mensagem a todos vocês que podem nos ouvir ou ver. Ou apenas ler pelos nossos lábios, todos que puderem lutar para manter a paz, por favor, imploramos para que nos ajude, não só a nós, como também a si mesmos, e ao mundo todo", após uma enorme pausa, a Rainha entrou em cena, e dessa vez estava se derramando em lágrimas, aquele belo rosto de forma tão triste pedindo ajuda, será que alguém conseguiria rejeitar? Será? "Por favor, precisamos de todo o mundo, nós temos que vencer... O mundo, não... Tudo depende dessa batalha contra os monstros das trevas". Um longo pedido e muitas vezes mencionado ajuda, mas enquanto isso acontecia, outra coisa também passava no lar dos diabólicos e maléficos seres das trevas, que cultivavam o mal, líder chegou, e a partir desse momento as coisas só se tornariam piores ainda, um grito foi escutado por todo mundo e esse grito fez o mundo inteiro se estremecer. E o grito dizia: "EU SOU GAAUROU, O REI DAS TREVAS, CURVEM-SE DIANTE AO SEU REI, MEUS BICHINHOS. OU IREI MATÁ-LOS", aquele grito ensurdecedor que havia estremecido o mundo todo, não só o fez, Gaaurou era antes um Deus, um Deus caído que jurou se vingar de seus irmãos que viviam no céu, Gaaurou é uma existência proibida e banida de todo o Universo, e que ficou aprisionado dentro do planeta durante milhões de anos. Na lenda, o selo que prendia Gaaurou só se quebraria quando um de seus irmãos ajudassem uma das criações de seu Pai.
Retornando ao Castelo, o Deus que havia rompido o selo se sentiu mal por tal ato e não deixaria mais os humanos e as outras criaturas lutarem sozinhas, pisou na terra e restaurou parte da magia de Aurora e transmitiu uma nova mensagem para todo o mundo, lá ele dizia quem era, o que era e porque estava ali. Nos seguintes termos: "Sou-me um dos filhos de vosso criador, nos mandado foi de nunca interromper algo de vosso mundo e minha palavra quebrei. Agora caio diante de vós, mortais com o poder de amar, qual aprendi recentemente, e ofereço a ajuda que irão necessitar. Sou Gaulant, o Rei da Luz. Minha doce e amada rainha, é uma grande Honra poder servir-te com minha imortalidade e vida", agora as batalhas possuiriam um enorme equilíbrio. Luz contra Trevas, O Deus mais sábio contra o Deus mais mortal.
E depois desse apelo, novamente as pessoas começaram a frequentar as cidades, Aurora se tornou uma enorme cidade, junto com Ruran e Quamin, se tornando a maior fortaleza feita pelo homem, uma cidade-país que tomava em território mais da metade do gigantesco continente. Velhos se tornando novos, jovens se tornando mais fortes, todos passaram a um enorme grau evolutivo, na esperança de construir um forte exército para a luta contra o mal. E agora mesmo, essa batalha está prestes a começar e ainda resta dúvidas de como vai ser?